Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Destinos entrelaçados

Hoje vi uma publicação sobre a gente não poder escolher a família em que nascemos e isso me fez lembrar da pergunta que sempre me fiz, desde criança - Por que estou aqui? - E mesmo após 30 anos, talvez eu nunca terei uma resposta concreta, mas sei que eu vivo uma relação cármica familiar e que meu destino está entrelaçado com a dos meus pais.
Não sei ao certo se fiz algo no passado para um deles ou se um deles fez algo comigo, de certa forma, reencarnamos para finalizar este ciclo. Eu sei que nossas almas já se encontraram, não é a primeira vez. O fato de eu não me dar bem com a minha mãe me faz acreditar que existe alguma pendência entre nós de vidas passadas.
Quanto mais eu trabalho minha mediunidade, mas eu entendo sobre nossa relação e cada vez menos passo a me cobrar de tentar agradar e ser aceita por alguém que já decidiu não me aceitar.

Eu sou médium clariolfativa. 
Descobri em um surto depressivo há alguns meses quando senti o cheiro do meu avô que já é desencarnado. Em sonho, ele se apresentou como meu mentor espiritual e desde então, tenho trabalhado nisso e conhecendo muitos sentimentos que antes eu sentia, mas não sabia da onde vinham. É como se meu espirito tivesse achado uma bússola.

Minha mãe pode gostar de mim, só que existe algo que a impede de demonstrar isso. Seja por ações ou palavras. Ela sempre fez as coisas como uma mãe deve fazer, cuidou e cuida de mim, mas nem só de cuidados vive uma relação.
As palavras tem poder e só esse ano, ela me amaldiçoou 2 vezes.
Não importa o que eu faça, nada é o bastante. A minha existência a incomoda.
Então eu me afasto a cada dia mais e meu maior objetivo agora é ter meu espaço, ir embora para longe.
Eu desisti de tentar entender, desisti de me aproximar e estou muito cansada de pisar em ovos.
Com o passar do tempo, observo e analiso como ela trata as outras pessoas e até meus irmãos, eu pude perceber que para mim é diferente, ela me trata tão mal...

Mãe, eu sou uma pessoa e não uma extensão sua. Eu tenho minhas feridas e vivências e embora irrelevantes para você, me marcaram profundamente e me moldaram quem eu sou hoje. Eu nunca vou deixar de te amar, porém eu preciso me distanciar.

A ferida emocional que minha alma carrega e que talvez seja meu carma pessoal é o abandono e a rejeição. Eu acredito que é meu desafio nessa vida, me curar disso. Todas as minhas postagens tristes são relacionadas a minha mãe, sobre o abandono e principalmente sobre o fato de que eu sinto mais do que deveria. Por isso, a partir de hoje, não quero mais postar sobre isso, sobre lamentações. Agora eu entendo o que me afeta, embora eu me sinta perdida as vezes. Eu não estou sozinha, nunca estive.

Você realmente veio me dizer que está tudo bem - 90 anos

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