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Mostrando postagens de dezembro, 2017

My heart will go on

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Voltei, por que escrever me faz bem.  Desde que você partiu, eu passei a ter medo de criar vínculos.  Nunca pensei que eu teria dificuldades em superar e sentiria tanto a sua falta. Isso só me faz perceber o quanto eu te amava muito e que sua ausência enfatiza minha solidão, por que não existe mais ninguém me esperando em casa. Eu encomendei um amigurumi com a sua cara para ver se eu me sinto melhor. Hoje fazem 2 meses, mas meu coração ainda dói.  Não há 1 dia em que eu não acorde e não pense em você. Não há ninguém aqui para me consolar e você se foi e agora, só existe em minhas memórias. 

Não insistirei mais

O clima mudou por aqui, já não está tão quente como antes. A chuva demorou, mas finalmente chegou. O tempo está nublado e chuvoso. Eu gosto dele assim, me remete a muitas lembranças e também me faz refletir algumas coisas. Descobri que quanto mais a gente tenta agradar, mas a gente é desagradado. O que eu quero dizer com isso? Bem, eu nunca fui muito de fazer amigos, sempre fui uma criança reservada e gostava de estar junto da minha mãe e dos meus irmãos. Eu não confiava nas pessoas com facilidade e sempre tive comigo um instinto para sentimentos falsos. Só que conforme o tempo foi passando, eu fui tentando mudar, principalmente pelo fato de que eu me formei em comunicação social, eu preciso me comunicar com as pessoas, conhecê-las, fazer amizades. O que se torna um círculo, já que quanto mais eu tento me aproximar, mas as pessoas fogem de mim, como se eu não fosse boa o bastante para ser conhecida, então eu retorno ao início, quando eu era uma criança e não conseguia fazer amigos t

Papo de filhos: Seja quem você quiser

As vezes os pais refletem suas vontades nos filhos. Quer que ele seja, alguém que ele não é. Não percebem que o filho tem uma identidade, valores e desejos diferentes e quando isso não é enxergado pelos pais, todo o comportamento é considerado invisível, imaturo. Digno de não ser levado a sério. Você já passou por algo assim? 1- Falar e as pessoas de sua família te cortarem? Como se o que você diz não seja tão importante? 2- Ter que dizer sim, para não ter o desprazer de ficarem falando de você o resto da vida? Apenas para agradar pessoas que não aceitam não, como resposta? 3- Geralmente sempre é o culpado de tudo? Ou pior, sua personalidade é tida como infantil e sem muitos direitos, como de estar estressado, cansado ou qualquer outro sentimento? Se sim, então você é vítima da síndrome do filho isolado. Uma teoria básica que eu criei, para quando seus pais não te aceitam do jeito que você é e insistem em te dizer coisas ruins para qualquer atitude que seja contrária ou

Minhas gírias

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Para uma pessoa que morou em diversos lugares desse Brasil, meu acervo de palavras é bem misturado. Em um dia eu sou totalmente paraense e no outro arranho um pouco de carioca e na maioria das vezes, eu estou falando um gauchesco. As vezes isso é estranho até para mim, por que no meio da roda dos meus amigos, as pessoas me olham surpresos, quando eu lanço um "Baita" entre os "Éguas" do Pará. Enfim, eu não tenho sotaque, é tudo muito diversificado, segue aí minhas pérolas: 1 - Baita 2 - Bergamota (É um tipo de tangerina muito comum no sul, porém virou sinônimo de tangerina) 3 - Caraca maluco 4 - Mudando de assunto, tragicamente já mudando! 5 - Trágico 6 - É muito tenso 7 - ÉGUA e todas as suas variações 8 - Mas quando (Gírias do Pará) 9 - Pior... 10 - Pow meu (Muito paulista isso) 11 - Que mané o que 12 - Tá de caô né 13 - Bora! 14 - Deixa o bichinho ou coitado do bichinho (Sem distinção, pessoas e animais) 15 - Sai fora kkkkkkk

Dentro de mim - T01 E06 - A carta

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TEMA DE ABERTURA - NX ZERO - CEDO OU TARDE "No capítulo anterior, Caio resolveu voltar para a faculdade, mas chegando lá acaba tendo um desmaio por acreditar ter visto o espírito de Ana. Conversando com Rita e Cristiano, descobriu que o "espirito" na verdade é uma pessoa idêntica a sua falecida namorada. Também havia sido informado de que um colega dos tempos do colégio, Leonardo, estava frequentando muito a casa dos pais de Ana. Ao ficar pensando nisso, Caio achou um papel em sua mochila, um papel que havia caído das coisas de Leonardo, quando os dois se esbarram mais cedo naquele dia e, ao ler o papel, descobriu uma carta de Ana de mais de 10 anos." Leonardo estava caminhando apressado pelos corredores, preocupado. Ele quase nunca levava o seu antigo caderno de estimação para a faculdade, pois havia nele muitas lembranças do ensino fundamental e médio. Porém, havia feio uma anotação importante e na pressa de ir para o trabalho, acabou o esquecendo na

Minha formação junto com o grande guerreiro, Daileon!

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O início da minha batalha foi em fevereiro de 2014 e foram 4 anos de muito esforço e dedicação, porém em agosto desse ano, foram os 5 meses mais longos e exaustivos de toda a minha formação acadêmica. Foi o momento de dar forma ao chamado trabalho de conclusão de curso. Eu que achava lorota tudo que os meus colegas postavam sobre o TCC nas redes sociais, quando vivi e sobrevivi na pele a grande loucura que é fazer um artigo científico. Eu não estava sozinha, fiz com um grande amigo de faculdade, o Osvaldo. Nós nos demos bem e conseguimos nos entender e dar engate para o nosso trabalho. Galera, não foi fácil, teve momentos que eu pensei em desistir, era tantos conceitos, tantos livros estranhos para ler e autores complexos, que mal dava para respirar. Então, eu levanta e respirava fundo e lia e relia quantas vezes fossem preciso, para poder entender e conseguir associar a teoria as nossas pesquisas. No final, conseguimos com grande persistência e bom humor, escrever um ótimo artigo,