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Mostrando postagens de 2020

Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Labirinto

Estou caminhando por corredores escuros e apertados durante muito tempo e mesmo que de dia eu esquente pelo sol, ainda continuo sentindo frio e enxergando a neblina durante a noite. Correndo em círculos e buscando incansavelmente a saída, eu percebo que sempre estive só nesse labirinto. Eu vejo as pessoas e ouço as vozes delas, só que de alguma forma, elas não podem me ver e não se esforçam para isso. Então eu me acostumei e ignorei todo mundo, seguindo em frente, apenas para não sentir mais dor. Eu lembro de estar no banheiro chorando há muitos anos, na véspera dos meus 15 anos, por que eu era a única que sabia do diagnóstico do meu pai, por que tinha sido eu, a primeira a pegar o resultado. Todos pareciam sorrir no dia da festa e eu lembro perfeitamente de estar destruída pela primeira vez, fingindo estar bem para não magoar os outros. E essa história se repete, depois de mais de 10 anos. Estou apenas fingindo estar bem para que ninguém saia machucado. Estou destruída novamente. Esse

As músicas mais épicas de doramas

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Sentiram falta de postagens assim? Pois bem, hoje trago algumas músicas lindas e épicas, que são tocadas em nossos dramas favoritos (pelo menos para mim). Então confere: 1- Yongzoo - Maze Esta linda canção é tocada no Dorama "The king - The eternal Monarch" da netflix. Com fundo em violino e tocada em piano, a música é muito a cara daqueles filmes de reis e reinados. Você também pode encontrar a versão somente em piano: AQUI 2- Yisabel - My Eden Uma das minhas músicas favoritas, essa é tocada no dorama "O livro da família Gu", para quem já viu essa história, sabe que mais épico, impossível. 3- Heize - Round and round Essa melodia marcante é tema do icônico "Goblin" um drama que conta a história de um Deus solitário punido pelos céus. Essa música realmente marcou muito (Embora eu não tenha gostado muito do dorama). 4- Kim Kyoung Hee - Sigriswil  "Pousando no amor" com certeza é o dorama do ano, pense numa história linda? As músicas são uma obra d

Chuva de verão

A gente passa a vida toda tentando ser aceito, tentando se encaixar em um grupo que supostamente tem a ver com você. Passa a vida toda tentando agradar, só para que as pessoas falem com você pelo menos uma vez, só para a gente escutar "Fala com fulano" - "Chama fulano" - "Só vou se fulano for". Então a gente percebe, até na nossa família, que tudo isso não passa de uma ilusão. Ninguém está nem aí para você. Que na primeira oportunidade, descontam em você toda a raiva acumulada... Tem gente que só precisa da gente por causa do ego, tem gente que só precisa da gente para ser ouvido e falar o tempo inteiro sobre si mesmo e tem gente que só te procura quando precisa. No início, eu era assim. Tentava ajudar. Me aproximava achando que estava finalmente criando um círculo de amizade, mas aí eu percebi tudo isso... As pessoas vivem nos decepcionando. Então eu decidi me afastar. Não são todas as pessoas que são assim, ainda sim, eu prefiro ficar sozinha. Não

A flor branca

Sempre tive sonhos bizarros e por causa disso, costumava anotar tudo que eu sonhava em um caderno, quando eu era mais nova. De certo que não o tenho mais e já faz muito tempo. Mas quis escrever sobre o sonho que tive essa semana. Eu não lembro do sonho completo, mas a parte que mais me deixa inquieta é a que está mais vívida em minha mente. Estava um clima ameno, céu azul e eu estava no carro com meus pais, seguindo por uma estrada asfaltada. Parecia uma br, dessas estradas de viagem, sabe? De repente, avistei longe, um monte de duna e perguntei ao meu pai, o que era aquilo. Mas não tive respostas. Quando nos aproximamos mais, notei que essas dunas eram um monte de pequenas flores brancas, balançando ao vento. Eram muitas, então eu disse "Olha, mãe, são flores" e eu abaixei o vidro do carro, o aroma era muito bom. Daí ouvi alguma voz me dizendo "Dá onde eu venho, tem muitas delas, mas você ainda não pode vê-las. Elas serviram para algo que está acontecendo. Nã

A macieira

Eu não te odeio. Nunca te odiei. Nunca vou te odiar. Apenas pegamos caminhos diferentes... O amor permanece o mesmo. Não vai diminuir. Somos água e óleo, embora não ficamos bem juntas, ainda sim, fazemos a diferença nessa grande receita chamada vida. Temos nossas funções. Sem um ou o outro ingrediente, tudo desanda. Cansei de buscar respostas para tudo isso e cansei de racionalizar sentimentos. Não dói mais. Eu sempre serei a maçã, mas percebi que, eu caí da árvore. Bem longe da raiz...