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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Coisas que eu nunca tive

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Nunca fui uma pessoa querida. Sempre tive aquela áurea estranha e introspectiva ao meu redor. Não sou o tipo de pessoa que as pessoas se lembram (pelo menos é o que eu acho). Nem aquele tipo de pessoa que é a primeira da lista. Eu costumo ser a última opção... Quando não se têm mais ninguém para chamar. É por isso que eu raramente tenho amigas, por que mulheres são bem mais difíceis de lidar e muito mais fácil de enxergar negatividade nelas. Eu sinto que não posso confiar em quase ninguém. Ninguém nunca fez uma festa surpresa para mim. Ninguém nunca me deu um bolo de aniversário.  Na realidade, eu sempre fiz isso para as pessoas. Nunca ao contrário. Eu realmente nunca me senti amada em lugar nenhum, as pessoas costumam me olhar torto. Principalmente quando descobrem que tenho algumas restrições alimentares. Parece que elas têm medo de mim... Eu sinto, eu ouço, eu enxergo, eu decifro qualquer linguagem corporal. Eu estou sempre analisando e observando tudo e todos. Eu n

Por que o Natal e o ano novo, deixaram de ter sentido

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Faz muito tempo que eu queria escrever algo sobre isso. Diferente de todos os outros sentimentos, o que desrespeito ao título desta pauta, tem uma data bem definida de início. Tudo começou em 2015 ou o ano da discórdia ou o começo do ciclo. Tudo desandou quando minha ex cunhada veio morar com meu sobrinho aqui em casa, bem, ela veio em agosto de 2014, mas até meados de 2015, estava tudo bem. As coisas mudaram a partir do meio do ano. Muitas desavenças, estresses e acabou que virou uma bola de neve. Convenhamos, coisa ruim a gente não esquece. Foi nesse ano que meus pais resolveram que queriam viajar todo santo final de ano e eu detesto sair da minha rotina, principalmente quando são lugares que eu não gosto de ir e com gente que eu não quero estar. Foi nesse ano também, que começaram os sintomas da doença celíaca (que eu só fui descobrir que era portadora, em 2018) e que eu descobri a falsidade familiar. Cada ano teve seus momentos bons e ruins, só que para mim, quando vai