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Mostrando postagens de agosto, 2022

Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Sacos voadores

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  Se tem uma coisa curiosa aqui em Brasília são os peculiares sacos voadores. Eu não sei se é algum ritual ou práticas culturais daqui, mas uma coisa é certa. Não importa a hora e nem aonde você esteja. Quando você observar o céu, você encontrará nuvens, pássaros e claro, sacos voadores kkkkkkkkkkkk...

A criação do Mundo Caótico

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Eu nunca escrevi sobre a origem do blog em detalhes, apenas disse que foi devido a uma decepção amorosa que me ocorreu em 2008. Então vim aqui deixar registrado, por que essa lembrança me veio a mente e hoje, após tantos anos, posso escrever sobre, foram aprendizados da minha vida. Durante toda a minha existência, gostei de pouquíssimas pessoas e isso fez surgir um boato em minha adolescência de que eu era lésbica. Até minha mãe ficava desconfiava vez em quando, eu acho, por que nunca fui de expressar sobre sentimentos, felizmente isso passou quando ela descobriu sobre o Filipe e é sobre ele que falarei agora. Eu sempre gosto de pôr alguma imagem em minhas postagens, por que acho que fica visualmente melhor e eu não sabia da existência dessa foto até resolver escrever sobre isso. Estava perdida no acervo do meu irmão. Nela está eu, minha colega Renata, meu colega Thiago e o Filipe. Tudo começou através de amigos em comum, o ser morava no bloco 6, atrás do meu. Seria muita coincidência

É para você

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Hoje foi um dia pouco energético, onde senti minhas forças esvaírem. Mas essa música apareceu nos recomendados e acho que foi uma mensagem de Deus. Não só para mim, mas para você, caro leitor, que por algum motivo também esteja procurando por alguma coisa que o deixe melhor. Seja por medo do futuro, seja por se sentir perdido em sentimentos que não consegue decifrar. Problemas difíceis de resolver ou apenas cansaço de uma vida complicada, da qual você merecia mais. A música é You say da cantora Lauren Daigle e tem a versão da Gabriela Rocha, denominada Diz. A tradução é bem parecida, então não colocarei por aqui. A versão que eu mais gostei, foi da Gabriela e a dela que deixarei aqui, para vocês ouvirem e se sentirem renovados, assim como eu fiquei. " Luto contra vozes que me dizem que eu não sou capaz.  Contra enganos que me dizem que eu não vou chegar lá.  Meus altos e baixos nunca vão medir o meu valor.  A tua voz me lembra e me diz quem realmente sou..."

Joaninha

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Mesmo na tristeza, existe um ponto de felicidade. Basta apenas observar. Mesmo com janelas fechadas, o que tem que vir, virá Aqui perto, existem três obras. Uma na frente e duas ao lado. Isso é um tanto ruim, devido a poeira ser extrema. Então, passamos a maior parte do dia de janelas fechadas. Todas elas. E como aqui venta bastante, ainda sim, um pouco de poluição ainda consegue entrar pelas frestas. Esses dias eu deitei para tirar um cochilo pós almoço, coisa que eu não costumo fazer, mas é que nesse dia eu precisava parar um pouco. Quando eu estava quase dormindo, alguma coisa voou na minha cara. Eu dei um pulo da cama e quando olhei para o vidro da janela, lá estava ela, uma joaninha vermelha com bolinhas pretas. Não dá para enxergar tão bem pela foto por que ficou desfocada, ela é muito pequena... Mas esta lá. Quando cheguei próximo, a primeira coisa que pensei foi "Como foi que ela conseguiu entrar aqui?" a fresta da janela é estreita demais para entrar e todas elas est

Subindo a colina

"Isso não me machuca, v ocê quer sentir como é?  Você quer saber, saber que isso não me machuca? Você quer ouvir sobre o acordo que estou fazendo? E se ao menos eu pudesse, eu faria um acordo com Deus e o convenceria a trocar nossos lugares..." A carta XVI Hoje, senti como se eu tivesse subido uma colina no passado e por alguma razão, eu despenquei lá de cima. Fiquei deitada no chão por um bom tempo, tentando sentir meu corpo e ver se alguma coisa tinha quebrado. Nada quebrou. Nem um osso e nenhum órgão. Então percebi que meu coração estava doendo, mas não havia nada de errado com ele. Ele apenas doía por que com a queda, ele se deslocou. Não pertencia mais ao lugar na qual ele deveria estar. Então levantei com essa dor e olhei para o céu azul, imaginando o por que de todas as coisas, tentando lembrar cada detalhe daquela subida, quem estava comigo, o que eu fiz de errado e procurando incansavelmente respostas que pudessem fazer aquela dor ir embora. Mas por mais que eu queim

Condição celíaca

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  "Meu pai degustando um saboroso café da manhã." Obtendo os prazeres de uma refeição através do olfato e visão. Quando fui diagnosticada há alguns anos, foi muito difícil me adaptar a nova realidade. Não só pelo fato de que a nova dieta me exigiria responsabilidade e constância, mas também de imaginar o quanto isso iria impactar a vida das pessoas ao meu redor. Alimentação restritiva tende a ser mais cara, significa dizer que o gasto que meus pais teriam que fazer para manter a doença sobre controle, causou um peso no meu consciente. Eu não trabalho. Não poderia comprar as coisas e ver meu pai arcar com tudo me deixa triste. Isso também ressoou com meu antigo namorado, por que eu sempre me sentia um fardo na vida dele. Eu acreditava que não poderíamos levar uma vida normal, já que a maioria dos lugares que ele gostava de comer, eu não iria estar junto para acompanhar e quando ele comia sozinho, me dava raiva por dois motivos: O primeiro, por que  me sentia uma inútil e revol

Belém - Brasília

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"Arvorada - Um novo dia para não morrer" Próxima estação Arvorada foi um livro do Chico Bento que me tocou profundamente. A leitura simples é tocante, por que a mensagem é uma reflexão sobre a vida e em como deixamos para depois, coisas singelas e que, no futuro, quando paramos para pensar nelas, é tarde demais. Chico deveria ter ido com a avó Dita, vê a florada do Ipê amarelo. Mas ele estava ocupado demais e, no ano seguinte, quando ele queria vê, infelizmente teve que admirar aquela imensidão amarela, sozinho.  Eu li este livro antes de viajar e infelizmente não pude trazer comigo. Viajei de carro com meus pais para Brasília e não foi nada tão surreal pelo fato de que já conhecíamos o caminho. As cidades que iríamos passar, comer e dormir. Algumas coisas mudaram, outras continuavam a mesma coisa. É claro que oramos e pedimos proteção, pois mesmo uma viagem de 1 dia e meio, traz perigos. Com a graça dele, foi tudo bem. Teve apenas 1 momento em que quase levamos o farelo, mas

A volta dos que não foram

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Depois de um tempo (que foi curto e ao mesmo tempo longo) eu volto aqui para atualizar meu eu digital. Cheguei em Brasília com uma carga emocional pesada e doente. Quase 15 dias de molho com uma tosse persistente e com muco verde. Saí doente e cheguei doente. Imunidade baixa, o corpo ainda está tentando reagir. Felizmente, passo bem, fui no médico e recebi o diagnóstico de bronquite... Pulmão seco, desidratação e sinusite. O clima daqui é terrível. Seco, seco e mais seco. Em breve adquirirei um umidificador. Já faz 1 semana que cheguei e ainda não me adaptei e eu tenho medo de não conseguir, por que sinceramente, não quero voltar para Belém, não para morar, apenas para visita.  Eu ainda estou me recuperando emocionalmente, mas não estou tão péssima quanto antes. Estou mais consciente e acho que estou vivendo o último estágio do luto. O amor ainda continua aqui, só que estou aprendendo a conviver com isso. Eu escrevi algumas coisas durante esse tempo e aos poucos vou postando. Inclusive