Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Só se enxerga com embalagem

Quanto mais vivemos, mas aprendemos sobre as pessoas ao nosso redor, isso é um fato. Sejam aprendizados bons ou ruins.
Talvez a maioria aqui deve pensar que isso é normal ou que não ligam para o que eu irei escrever agora, bem, é como eu me sinto.
Nos últimos meses ou anos, já nem me recordo ao certo quando isso aconteceu, mas notei o quanto as pessoas são superficiais (até quem é próximo da gente) e só te enxergam quando você tem, é ou faz alguma coisa de especial, algo na qual pode, efetivamente, beneficiá-los. Uma embalagem. Te veem na gôndola, analisam sua embalagem (aparência), conteúdo (o que você é ou tem) e só depois, decidem se compram (te conhecem) ou não.
Convenhamos, são interesseiros.
Você tem admiração pelas pessoas e elas simplesmente não estão nem aí para você, te olham, mas não te enxergam. Passam e não falam conosco, fingem que nós não existimos e se você tenta falar, corre o risco de ficar no vácuo. Isso machuca e como machuca... Quando vem de pessoas que você gosta e tem afeição.
Você se preocupa, manda mensagem e tenta uma proximidade, só para ter uma amizade e cagam e andam para você. Não te respondem ou apenas não quero conversar com você e por que com outras pessoas é diferente? Por que só comigo é assim?
Me tornei tão emotiva a ponto de escrever algo desse tipo. Mas cara, isso tem me irritado muito ultimamente. As vezes me pego pensando como as pessoas conseguem fazer isso com as outras? Eu não consigo, posso demorar a responder, posso até sumir por uns tempos, mas nunca deixo ninguém no vácuo ou destrato.
Tenho me sentido sozinha... Na real, todos estamos. Tudo que eu tenho feito, faço sozinha e chega um momento que a gente passa a se habituar com isso. Apreciar nossa própria companhia. Quando temos que socializar, bem, dá preguiça. Na maioria das vezes, eu prefiro estar só, agora, fazendo o que eu quero, sem depender de nada.
Guardei meus sentimentos,  meus problemas e meus pensamentos para mim, só me dei mal quando resolvi ser uma pessoa mais comunicativa. Ninguém vai entender como eu me sinto. Como alguém que nunca viu neve, por exemplo, pode descrevê-la com exatidão? Se não sente ou não vê, não entende.
Tudo que me resta agora, é decepção. Nem raiva, nem tristeza, nem rancor... Apenas decepção. Já tem alguns dias que eu já não tenho consideração por ninguém mais e nem ligo mais para a opinião alheia. Viverei minha vida e nada mais...

Capital inicial - Primeiros erros



Nem sempre temos dias bons e a maioria deles só chove, mas se você se identificou com alguma coisa, comente aqui embaixo sobre suas experiências. Não esqueça de curtir a página do mundo ali ao lado ------>
Beijos galáxicos.


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