My heart will go on

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Voltei, por que escrever me faz bem.  Desde que você partiu, eu passei a ter medo de criar vínculos.  Nunca pensei que eu teria dificuldades em superar e sentiria tanto a sua falta. Isso só me faz perceber o quanto eu te amava muito e que sua ausência enfatiza minha solidão, por que não existe mais ninguém me esperando em casa. Eu encomendei um amigurumi com a sua cara para ver se eu me sinto melhor. Hoje fazem 2 meses, mas meu coração ainda dói.  Não há 1 dia em que eu não acorde e não pense em você. Não há ninguém aqui para me consolar e você se foi e agora, só existe em minhas memórias. 

Papo de filhos: Mudanças

Sempre paro para pensar no passado, principalmente nas mudanças de cidade que tive que fazer por conta do trabalho do meu pai.


Por um lado não foi ruim, eu aprendi e conheci tantas coisas e essas experiências fazem o que eu sou hoje. Uma pessoa cheia de histórias para contar, uma pessoa que pode sempre opinar sobre algo, por que já passou por tais situações. Só que... Parando para analisar, eu não tenho nenhum amigo de infância que eu possa sair, conversar. Por que todos moram longe e alguns eu perdi o contato. As vezes me sinto triste por ver tantos colegas que tem amigos de infância. 
Participei de um grupo jovem, apesar de gostar e ser bem aceita, as coisas não eram bem como eu gostaria que fosse. Era como se as pessoas não quisesse ter nenhum tipo de intimidade comigo e todos já se conheciam desde da infância. Diferente de quando eu morava em outra cidade, da qual eu fui uma das fundadoras do grupo jovem da igreja.
Sempre foi muito ruim nesta parte, se despedir sempre das pessoas e ir embora para nunca mais voltar. Tive amigos que sinto muito a falta deles, tenho contato até hoje, mas infelizmente não é sempre que podemos comprar uma passagem e ir visitá-los ou vice versa.
Sempre soube que meus pais queriam voltar para a terra natal, principalmente meu pai, mas eles só pensaram neles, não pensaram em mim e em como isso me afetaria no futuro. Não os culpo, mas agora eu percebo que foi ruim ter voltado para perto da família. 
Meus pais já passaram pelo que eu estou passando e não tem mais nada a temer. Eu tenho que passar por tudo isso e ainda olham para mim e dizem que eu preciso fazer sacrifício. É sério que eu terei que ficar me sacrificando? Isso é vida? Eu já batalho bastante. Deixa para lá. No final a culpa é sempre minha mesmo. Os problemas familiares são os piores. Não há como fugir disso.
Pais que estão lendo isso, de alguma forma, pense em seus filhos antes de se mudarem...


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