Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Andar da carruagem

Queridos caótinhos, faz tempo que não posto algo no blog e o mais engraçado é que não tenho motivos, eu estava de férias, ou talvez seria a falta de criatividade ou de vontade mesmo de postar. Mas eu nunca desisto daquilo que realmente importa e algo me fez escrever esta postagem hoje. Para falar a verdade, alguém em especial. Eu fiquei feliz.




Bem, como o nome do título já diz "andar da carruagem" a vida é vivida dessa forma, por que para alcançar algo que a gente quer muito, precismos ir devagar, como uma carruagem. Aguentar todos os deboches, injustiças, perigos e tristezas que é estar indo para algum lugar de modo bem retrô, enquanto todos te passam com carros modernos e hiper velozes. É claro que isso é falando no sentido figurado da palavra.
Estar em uma situação sufocante é querer respirar embaixo da água, ou seja, você não consegue pensar em mais nada, a não ser se ver morrer aos poucos. Não existe saída, não existe luz alguma que possa te dar esperanças. Só que aí para uma pessoa como eu que convivo com um transtorno de ansiedade, já é fichinha parar e tentar respirar. Analisar as coisas e seguir em frente com esse peso.
Nem sempre é fácil e nem sempre eu consigo.
É bem triste morar com alguém que todo dia te provoca, querendo te tirar do sério para iniciar uma discussão. Uma pessoa que não te deixa dormir direito, uma pessoa que não dá para tirar da sua vida por que outras pessoas não concordam com você, não veem as coisas erradas. Encobrem.
O mais engraçado é que tem pessoas que reclamam que você nunca está presente, que você nunca conversa com ninguém e vive no seu canto o tempo todo (vagabundiando, talvez) mas não percebem que nem sempre foi assim. Não sentam e tentam entender por que você está assim. Não veem que quando você falava, te cortavam, quando você falava, ninguém dava atenção, quando você dizia sobre seus sentimentos, mandavam calar a boca. Não veem que você fica no seu canto, para evitar discussão e não ter que ver as coisas erradas para não falar e se estressar mais ainda. Ninguém entende isso, sabe por que? Por que todo mundo só presta atenção naquilo que os convém, naquilo que aparentemente é mais interessante ou pior, na verdade deles.
Aí eu pergunto, quem está certo e quem está errado? Se eu tentei ser diferente? Eu passei 25 anos da minha vida tentando me encaixar, mas eu perdi as contas de quantas vezes eu chorei por não ser parecida com ninguém. Vivo apenas para agradar a mim mesma. Estudo as coisas que eu quero aprender, faço as coisas que eu gosto de fazer e se vierem falar de mim, eu não ligo mais. Eu estou seguindo minha vida como o andar de uma carruagem... Afinal, a pressa é inimiga da perfeição.



No mais, nunca desista das coisas que você quer fazer. Não deu hoje? Mas pode ter certeza que vai dar amanhã.

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