Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Por trás de Auld lang syne

Auld lang syne é um poema criado pelo escocês Robert Burns em 1788 e futuramente foi ajustada para uma canção popular, tradicionalmente cantada no início do ano novo.
Apesar de ser uma canção com uma melodia triste e vaga (bem como aquele sentimento de deixar o velho para trás, típico de fim de ano). Muitos países pegaram o hábito de cantar a Auld lang syne.
Um curiosidade, é esta música também é conhecida com a "The Song that Nobody Knows"' (A música que ninguém conhece). Por que apesar de famosa, ninguém sabe a letra dela até o final.

De acordo com o wikipedia:
"Robert Burns enviou uma cópia da canção original para Museu musical escocês com a observação: “a canção seguinte, uma velha canção, dos tempos velhos, e que nunca esteve na impressão, nem até no manuscrito até que eu o derrubasse de um velho homem"Alguns versos líricos de fato foram "reunidos" e não compostos pelo poeta; o verso "Old Long Syne” impresso em 1711 por James Watson mostra uma semelhança considerável como primeiro verso do poema de Burns.
Há alguma dúvida se a melodia usada hoje na Escócia e no resto do mundo é a mesma escrita por Burns."

A observação de Robert, para os ocultistas, faz referência a Lemúria, o continente perdido como Atlântida. Diz a lenda que quando Lemúria estava afundando em sua própria destruição, as pessoas estavam cantando essa música, se referindo aos bons e velhos tempos.


"Should auld aquaintance be forgot
and never brought to mind?
Should auld aquaintance be forgot
and auld lang syne!

For auld lang syne, my dear
For auld lang syne
We'll take a cup of kindness yet
For auld lang syne

And surely you will buy your cup and surely I'll buy mine
And we'll take a cup of kindness yet
For auld lang syne

We two have run about the slopes
And picked the daisies fine
But we've wandered many a weary foot
Since auld lang syne

For auld lang syne, my dear
For auld lang syne
We'll take a cup of kindness yet
For auld lang syne

We two have paddled in the stream
From morning sun til night
But the seas between us broad have roared
From auld ang syne

For auld lang syne my dear
For auld lang syne
We'll take a cup of kindness yet
For auld lang syne
We'll take a cup of kindness yet
For auld lang syne"


"Os antigos conhecidos deveriam ser esquecidos
e nunca relembrados?
Os antigos conhecidos deveriam ser esquecidos
e os velhos tempos.

Pelos velhos tempos, minha querida
Pelos velhos tempos
Ainda tomaremos uma xícara de bondade
Pelos velhos tempos

E certamente, você pagará pela sua e eu pela minha
Ainda tomaremos uma xícara de bondade
Pelos velhos tempos

Nós dois já corremos pelas colinas
E colhemos margaridas
Mas já vagamos cansados por muitos lugares
Desde os velhos tempos

Pelos velhos tempos, minha querida
Pelos velhos tempos
Ainda tomaremos uma xícara de bondade
Pelos velhos tempos

Nós dois remamos na corrente
Do Sol da manhã até a noite
Mas os mares entre nós já bravejaram muito
Desde os velhos tempos

Pelos velhos tempos, minha querida
Pelos velhos tempos
Ainda tomaremos uma xícara de bondade
Pelos velhos tempos
Ainda tomaremos uma xícara de bondade
Pelos velhos tempos"

No Brasil, a auld lang syne ganhou sua versão, intitulada de "A valsa da despedida" interpretada por João de Barro (Braguinha).

"Adeus amor
Eu vou partir
Ouço ao longe um clarim
Mas onde eu for irei sentir
Os teus passos junto a mim
Estando em luta
Estando a sós
Ouvirei a tua voz.
A noite brilha em teu olhar
A certeza me deu
De que ninguém pode afastar
O meu coração
Do seu.
Então na terra
Onde for
Viverá o nosso amor.
A luz que brilha em teus olhar
A certeza me deu
De que ninguém pode afastar
O meu coração
Do teu.
No céu na terra
Onde for
Viverá o nosso amor."

Curiosamente, essa música é cantada pelos formandos da Escola de Especialistas de Aeronáutica da Força Aérea Brasileira na cerimônia de graduação dos novos Sargentos.
A canção Auld lang syne também é tema do filme "A ponte de Waterloo" um romance antigo, que se passa na época da 1º guerra mundial.
Aqui alguns vídeos

James Taylor - Auld lang syne (minha versão favorita)

Susan Boyle


Auld lang syne e o filme "A ponte de Waterloo"




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E você? Já cantou alguma vez a Auld lang syne?
Beijos queridos caotinhos.

Comentários

  1. Não lembro de já ter ouvido falar dessa canção, mas bem interessante você postar a história dela por aqui.

    Thoughts-little-princess.blogspot.com

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    Respostas
    1. Hey, Flávia, obrigada pela visita *-*
      Essa música é um pouco desconhecida aqui no Brasil, mas, eu a descobri enquanto lia um livro sobre continentes perdidos kkkkkkkk
      Beijos

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  2. essa música é muito profunda... sinto como estivesse dentro de mim e que a lemúria fosse o meu continente perdido. está no meu dna! aprenda mais sobre esta música mágica... talvez você fara uma viagem ao desconhecido... como eu fiz!!

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    Respostas
    1. Olá, Anônimo!!!
      Nossa, que bom que gosta da música, ela também me fascina muito *-*
      eu realmente tenho boas sensações e vagas lembranças, como se eu tivesse passado por lemúria também.

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  3. “a canção seguinte, uma velha canção, dos tempos velhos, e que nunca esteve na impressão, nem até no manuscrito até que eu o derrubasse de um velho homem"- O acho eu acho interessante nessa cópia enviada ao Museu Musical da Escócia por Robert Burns é que - 1 - "a canção seguinte": indica que havia outras músicas sendo "oficializadas". 2 - "uma velha canção dos tempos velhos: se tratava de uma música antiga com uma letra que nunca havia sido impressa (não estava registrada), mas que alguém já a cantava. 3 - "até que eu derrubasse o homem": sem conhecer o original, essa palavra "derrubasse" é muito forte e comprometedora, pois dá uma ideia de agressão. Talvez "tirasse" fosse o certo, mas ainda compromete e muito, porque o sentido seria de usurpar. Mas, Polly, isso tudo é uma especulação minha he he he A música é lindíssima, a letra, nem tanto, muito vaga, confusa, repetitiva (sem talento o jeito é repetir letra) e é como água e óleo - não se misturam. Um abraço!

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